sábado, 8 de janeiro de 2011

“SOBRE A ACENTUAÇÃO E COISAS INACABADAS”


Eu nunca deixo de colocar um ponto final em todo final de frase, em todo fechamento de conjunto de idéias de tudo que escrevo, e isso para mim representa muito mais do que uma regra gramatical, talvez isto seja para compensar tudo que fica em aberto em nossa vida.
Isso vai desde livros que nunca terminei de ler até projetos, idéias, trabalhos, momentos e histórias, coisas que nunca tiveram um ponto final declarado. E essas coisa acabam dando vazão para especulações feitas em nossa própria mente, ou seja para mim todo ponto final não ordenado se transforma em um grande ponto de interrogação, que fica pairando em nossa mente.
Me incomoda em muito deixar coisas em aberto em minha vida, mas confesso que já deixei diversas coisas sem seu devido ponto final. Não me condeno por isso pois sei que não sou a primeira e estou longe de ser a ultima a fazer isto, mas se eu posso e devo colocar um ponto, bem melhor assim, nem a gramática nem a minha consciência iram me condenar.
Sim pode até ser que certas coisas sejam apenas um momento, mas isso em muito me inquieta, pois desde sempre eu aprendi que tudo tem seu inicio, meio e fim. As vezes o politicamente correto me deixa louca, porque toda regra tem sua exceção, mas eu sou teimosa... continuo crendo no que me ensinaram desde sempre, então me mostre argumentos convincentes que me faça crer em você!
Ainda falando de inquietações, mais uma coisa que me deixa com os nervos a flor da pele é, saber sempre quando algo começa, mas nunca saber quando termina, e o pior nem é isto pois se tiver um meio na história para se contar tudo bem, mas quando acaba antes mesmo de começar... Por favor deixe- me pegar a caneta e colocar um ponto final em tudo isso.
Falando tudo que penso sobre regras gramaticais que nunca são aplicadas à vida e PONTO.

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