Este blog pertence a @JosianeGOliveir, uma garota simples e complexa ao mesmo tempo, cheia de sonhos e objetivos na vida, que sabe muito bem onde quer chegar. Valorizo tudo que de mais precioso tenha na vida. Faço dos meros detalhes o tempero desta caminhada, sorrisos e lágrimas nunca podem faltar. Um enigma para quem desconhece, um ombro amigo, para quem está por perto. Enfim Seja Ben Vindo ao Young Philosophy!!!
domingo, 15 de agosto de 2010
"Com as pernas tremulas"
Se existe uma missão difícil nesta vida é aprender a dar os primeiros passos sozinhos. Sabendo que não haverá ninguém para lhe dar a mão para atravessar a rua. Nem tão pouco alguém para o segurarmos quando os freios de sua bicicleta faltar.
A sensação é: “Estou andando por cima de cacos de vidro...”
Afinal,é justamente quando nos deparamos com um quarto escuro pela primeira vez, é que descobrimos o quanto somos impotentes.
No entanto é muito fácil empurrar as cobertas em uma noite fria de inverno sabendo que alguém irá lhe cobrir, aconchegantemente, o dando um beijo de: “Durma com os anjos”.
“-Mas até quando vai ser assim?”
É de um jeito ou de outro somos obrigados a sair por aí andando com os próprios pés (ainda meio trêmulos), tropeçando em pedras pelo caminho, e dando com a cara em postes.
-“Por que simplesmente queremos nos desprender dos laços que nos guiam com tanto amor?”
- Não, por que devemos, a vida exige isto de cada um de nós imparcialmente.
Há quem diga que a solidão é o pior castigo para o ser humano. No entanto ele nos faz crescer e perder o medo do escuro. Pois quando nos deparamos com ela, sobe um cala-frio pela espinha, e um soluço preso na garganta (depois de tanto gritar até a voz faltar), olhamos para o lado e nos damos conta do provável: -“Estamos sozinhos nesta...”
E é justamente sob esta circunstancia que: quando nos encontramos à sós remoendo sentimentos que não querem calar. É que aprendemos que quando a noite caí e as luzes da cidade se apagam é a hora mais precisa para em algum lugar ou espaço daquela escuridão e silencio que encontrar nosso verdadeiro EU.
E é quando a escuridão não mais o amedronta, nem o causa dano algum. Muito pelo contrario, o silencio do vazio da solidão, em uma madrugada fria te atrai. Então nos deparamos com a triste e dura realidade: “É chegada a hora de partir”...
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